Viracitabhayam
vrsni-dhurya te
caranam
iyusam samsrter bhayat
kara-saroruham
kanta kama-dam
sirasi
dhehi nah sri-kara-graham
Ó
destemido melhor dos Vrsnis, que concede destemor da existência material
àqueles que se aproximam dos Seus pés. Ó Amante, coloca Sua mão de lótus, a
qual segura a mão de Shri Devi e que realiza todos os desejos, sobre nossas
cabeças.
Sempre devemos pedir pela misericórdia
de Madhava, pois é Ele o coração no qual nosso coração se encaixa. É Ele também
que pensa a lógica que orienta todos os mecanismos inteligentes da existência.
E o mais importante, Krishna é a doçura que embala os sentimentos das gopis e,
portanto, daqueles que estão plenamente rendidos ao Seu Amor. Eu estou entre
elas e faço parte desta que infelizmente é uma minoria neste mundo de Kali
Yuga.
Porém, a canção das gopis não pertence
a esta Era imperfeita, sendo imaculada e pura. Assim como os pensamentos dos
que tomam o abrigo dos pés de lótus da Suprema Pessoa se tornam na medida em
que estes pensamentos se libertam de qualquer outra tendência que não seja
amá-Lo. Como fazê-lo enquanto ainda se existe em um corpo físico, em meio ao
desconforto emocional que esta época oferece aos devotos? Esta é uma questão
fácil de responder, mas, infelizmente sua resposta não é tão simples de se
praticar.
O sentimento puro e perfeito que anima o coração de quem como as gopis vive unicamente em contato com o plano transcendental é cultivado em ambiente propício. Em Kali Yuga, no entanto, as pessoas estão distanciadas de Krishna e nem ao menos têm condições de entender um coração que se entregou a Ele. Mesmo assim, asseguro que é possível sim chegar a Madhava e nutrir emoções de bhava límpido e profundo como os que esta canção suscita.
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